Estava a paixão, em um dia de ócio, recostada
em uma árvore à beira da estrada que leva ao coração, pensando “O que será do meu dia?” afinal, não
havia nada a fazer, todos os outros sentimentos estavam longe, descansando de
um dia longo de trabalho exaustivo, mas a paixão não, pois já tinha tempos que
aquele grande coração não a dava trabalho.
Foi quando viu que havia alguém vindo pelo caminho do coração, este
alguém era o nobre carinho, que vinha saltitante e com uma rosa na mão, então a
paixão resolveu chama-lo.
- Ei, carinho, tudo bem?
O cortes e galante carinho então respondeu:
- Olá, paixão, tudo ótimo neste belo dia, e você, como vai? Vejo que ainda está linda, como sempre.
A paixão ficou vermelha de vergonha pelos elogios do carinho, mas prosseguiu:
- O que faz por estas bandas? Fiquei sabendo que os sentimentos como nós não estão recebendo trabalho faz um bom tempo.
- Realmente, há um tempo eu fui substituído pelo ímpeto da ganância, mas acredito que os tempos de ouro estão por voltar, paixão. Enquanto vou por ai, colhendo rosas e bolando historias.
A paixão ficou realmente intrigada com o que o carinho disse, será que realmente haveriam os tais “tempos de ouro” que ele falara? Mas logo outra ideia tomou conta de seus pensamentos, assim dizendo para o carinho:
-Já que você está no ócio, como eu, eu tive uma ideia.
-Ora, se for de bom grado para nós dois, tudo bem.
- Então lá vai: Vamos dançar.
-Dançar? Mas paixão, eu não sei dançar.
Depois de muita insistência, a paixão conseguiu convencê-lo de que dançar era uma boa ideia.
-Ok, ok. Vamos dançar, mas que ritmo vamos dançar? Salsa? Merengue? Que tal valsa?
-Bom... Eu tinha pensado em dançar algo como sertanejo ou algum ritmo mais melódico.
Criou-se assim então mais uma discussão: Qual é o ritmo que eles dançariam?
Foi então que a paixão teve mais uma de suas boas ideias:
-Carinho, eu já sei, por que nós não damos as mãos, ouvimos o som que vem de dentro de nós e... Simplesmente nos deixamos levar?
-Se é assim que quer, paixão, assim será!
E assim foi, não havia música, mas havia melodia, algo que vinha de dentro dos sentimentos mais puros, mas não podia ser ouvido por que não sente. Naquele dia todo o sistema nervoso ficou calmo, como criança que acaba de nascer e vê o rosto da própria mãe pela primeira vez. Mas no fundo, era o que estava acontecendo, porque ali nascia a matéria prima dos sentimentos mais nobres. Ali nascia o amor, o sentimento maior, o sentimento além, que se define como tudo e nada, sombra e luz, nascer e morrer com uma só alma, mas dividida em dois corpos.
Naquele dia o coração deixou de lado toda a ambição ruim, toda a ganância, todo sentimento impuro que havia dentro dele, para dar lugar ao carinho, esperança, paixão... Enfim, ali nascia o amor.
- Ei, carinho, tudo bem?
O cortes e galante carinho então respondeu:
- Olá, paixão, tudo ótimo neste belo dia, e você, como vai? Vejo que ainda está linda, como sempre.
A paixão ficou vermelha de vergonha pelos elogios do carinho, mas prosseguiu:
- O que faz por estas bandas? Fiquei sabendo que os sentimentos como nós não estão recebendo trabalho faz um bom tempo.
- Realmente, há um tempo eu fui substituído pelo ímpeto da ganância, mas acredito que os tempos de ouro estão por voltar, paixão. Enquanto vou por ai, colhendo rosas e bolando historias.
A paixão ficou realmente intrigada com o que o carinho disse, será que realmente haveriam os tais “tempos de ouro” que ele falara? Mas logo outra ideia tomou conta de seus pensamentos, assim dizendo para o carinho:
-Já que você está no ócio, como eu, eu tive uma ideia.
-Ora, se for de bom grado para nós dois, tudo bem.
- Então lá vai: Vamos dançar.
-Dançar? Mas paixão, eu não sei dançar.
Depois de muita insistência, a paixão conseguiu convencê-lo de que dançar era uma boa ideia.
-Ok, ok. Vamos dançar, mas que ritmo vamos dançar? Salsa? Merengue? Que tal valsa?
-Bom... Eu tinha pensado em dançar algo como sertanejo ou algum ritmo mais melódico.
Criou-se assim então mais uma discussão: Qual é o ritmo que eles dançariam?
Foi então que a paixão teve mais uma de suas boas ideias:
-Carinho, eu já sei, por que nós não damos as mãos, ouvimos o som que vem de dentro de nós e... Simplesmente nos deixamos levar?
-Se é assim que quer, paixão, assim será!
E assim foi, não havia música, mas havia melodia, algo que vinha de dentro dos sentimentos mais puros, mas não podia ser ouvido por que não sente. Naquele dia todo o sistema nervoso ficou calmo, como criança que acaba de nascer e vê o rosto da própria mãe pela primeira vez. Mas no fundo, era o que estava acontecendo, porque ali nascia a matéria prima dos sentimentos mais nobres. Ali nascia o amor, o sentimento maior, o sentimento além, que se define como tudo e nada, sombra e luz, nascer e morrer com uma só alma, mas dividida em dois corpos.
Naquele dia o coração deixou de lado toda a ambição ruim, toda a ganância, todo sentimento impuro que havia dentro dele, para dar lugar ao carinho, esperança, paixão... Enfim, ali nascia o amor.
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