sábado, 8 de março de 2014

A dor de não te ter [Izabela]

 Ela vem e vai como a dor de um ser
Mas o que eu não entendo é que eu sinto prazer
Esse prazer de não ter e mesmo assim querer
Sofrer, chorar
Mas mesmo assim não se importar.

E mesmo ao saber que não mais vai ser sua
Ainda em seus sonhos você a tem nua
Não só nua, vestida, de qualquer jeito
Andando na beira do cais
De mãos dadas, isso é perfeito.

Mas como a vida é uma vadia
que te cospe a cara, te xinga, te grita  e não quer saber
Me vejo tão longe que nem a dor de não te ter
Mas te ver andando na rua
Talvez sofreria mais veria um sorriso na tua
Na tua boca, na tua face
E talvez até por instante minha dor calasse

E o que não me deixa esquecer
O bem que me fez
É a tal estrela, que desde a primeira vez
Te mostrei que seria o símbolo do nosso amor
E talvez ela seja, talvez algo restou
Porque sempre que ela vem
Chamando a noite
Me lembro do sabor do teu beijo
E isso é como um açoite

E quando não estou depressivo
Às vezes eu até vivo
Vivo e deixo viver
Eu fantasio uma vida
E nela é você, você quem me faz bem
É meu motivo de sorrir, mais não é só na fantasia
Quando eu pergunto e você responde, é mais um dia de alegria.


Não sei se em mim você pensa
Eu bem que acho difícil
Mais sempre que algo me aflige
Tento me lembrar do inicio
Daquele dia perfeito
 E já dizia o Teatro Mágico
 “Vou me lembrar de você,
só enquanto eu respirar vou me lembrar de você”.

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