terça-feira, 18 de março de 2014

Finalmente [+16]

Ele esperava naquela estação como se toda sua vida dependesse disso, mas na verdade, dependia. São Paulo nunca parava, especialmente nos fins de semana, mas parecia que excepcionalmente naquele sábado, todas as pessoas resolveram ir a praia ou ficar em casa com a família, com exceção de dois ou três gatos pingados sem alma com olhos vidrados na tela do smarthphone, a estação de metrô estava vazia, como se soubesse o que estava prestes a acontecer e tivesse alertado a todos.

 Ela estava um pouco nervosa, disse que chegaria as 14h30, mas sua mãe inventou contratempos para atrasa-la até o ultimo instante. Já eram 14h40 e ela ainda estava naquele vagão, pensando que ele, possivelmente, já fora embora. Ela, justamente naquele dia, estava extremamente linda, seu cabelo brilhava, sua pele opaca de uma maneira que não precisara de maquiagem alguma, mesmo assim, ela usou, deixando-a mais linda que qualquer atriz, modelo ou seja lá qual for sua referencia de beleza. A roupa pouco importava, qualquer coisa cairia bem  em seu corpo perfeitamente esculpido, enfim, ela estava apenas sendo ela!


 Exatamente às 14h51 ela sai do vagão.   Apesar do longo tempo que ficaram distantes, ele sentiu que era ela, ele sabia que na sua frente estava o amor da sua vida . Naquele momento ocorreram fenômenos que nem os melhores psiquiatras poderiam descrever, pra começar, quando ela saiu do vagão tudo ficou em câmera lenta, o cabelo dela balançava como se estivesse em um comercial de shampoo. Haviam tantas borboletas em seu estomago que ele pensou que elas, junto ao seu coração, sairiam pela boca. Em um súbito instante ele entrou em pânico, afinal, será que ela gostaria dele? Já se passou muito tempo, ela mudou muito, e pra melhor, sem duvidas, mas as poucas mudanças nele foram pra pior, com certeza ela ia odiá-lo e provavelmente retornar ao vagão fingindo ter descido na estação errada. Mas desafiando a lógica, ela percebe que ele está ali e tomada por emoção, corre em sua direção, ele, sem exitar, fez o mesmo, se encontrando no meio do caminho com um forte abraço, seguido de um beijo que parecia não haver fim, mas finalmente quando se soltaram se cumprimentaram.
- Você não sabe por quanto tempo eu esperei por isso. – Disse ele, com voz doce e calma, como a de um guerreiro que acabara de voltar de uma batalha vitorioso.
- O pior é que eu sei. – Respondeu ela.
Corações batendo forte, mas batendo calmo, seguro. Sabendo que finalmente tinha chegado a hora de parar de sofrer. 

 Sem ter um destino tão certo, eles entraram no vagão, sentaram de mãos dadas e botaram o assunto em dia. Na verdade, pouco lhes importava o assunto, ele só queria ouvir a voz dela e ela a voz dele.
 Depois de algum tempo de conversa, ela teve um estalo e pergunta:
- Você não tem hora pra voltar, certo?
- Não. – Ele respondeu. - Por quê? Vai me sequestrar? – Ele disse rindo.
- Quase isso. – Ela tirou um molho de chaves com um chaveiro cor de rosa do bolso. – Tenho uma surpresa pra você.
 Sem duvidas ele sabia qual era a surpresa que aquelas chaves guardavam, mas fingindo inocência ele perguntou:
- O que sua mente maldosa anda tramando? Em?
- Ah... Nada, é só que uma amiga minha que mora sozinha, foi pro sítio dos pais e me deixou com as chaves da casa, algumas bebidas e... Cê sabe, né?
- HAHA, sei sim. Você pensou em tudo, não é? – Disse ele, olhando pro bolso dela e vendo a silhueta do que parecia ser uma camisinha.
 Ela riu e concordou, mordendo o lábio e fazendo a cara mais provocativa e sensual que ele já tinha visto em toda sua vida. (Vale ressaltar que ele é conhecedor veterano do pornô)
 A casa da amiga, na verdade era um flat apertado, mas pra falar a verdade, ele nem notou. Entrou no apartamento a beijando com voracidade, descontando todos estes anos de beijos contidos. Ela o largou um instante para pegar as cervejas na geladeira. O levou ao quarto, tomaram um gole da bebida e ela o empurrou contra a cama, no melhor estilo “novela das 8”. Certa vez, conversando pela internet, ela havia dito que nas preliminares ela preferia fazer, lembrando-se disso, ele deixou que ela tirasse sua calça. Ele já estava duro a muito tempo, também já estava molhado, e com a voz mais excitante de todas ela disse:
- Nossa, isso tudo é pra mim?
Ele calou, enquanto segurava seu cabelo e ela deslizava sua copa pelo pau dele coma maestria de uma atriz pornô.
 Ele já estava quase explodindo, quando resolveu retribuir o trabalho bem feito. Levantou, tomou mais um gole e tirou a camisa dela enquanto beijava seu pescoço com aroma suave de rosa. Foi até suas costas, a encochou enquanto abria o feixe de seu sutiã e ela soltava um sorriso safado de prazer. Ele volta a frente dela, lhe dá um beijo e desce, beijando seu pescoço, dorso e seios. Finalmente ele podia agraciar aqueles peitos maravilhosos e grandes, que se encaixavam na sua boca perfeitamente. Mas ele não se ateu aos seios, queria chegar logo a melhor parte. Voltou a beija-la enquanto abria o botão do zíper de sua calça. Quando o fez, deu lugar a maravilhosas coxas brancas, e melhor, uma calcinha encharcada, que provando que ele estava fazendo um bom trabalho. Eles se levantaram, ele a ajudou a tirar a calça, a beijou e a deitou. Refez o caminho do corpo dela como um desbravador sem mapa, beijando cada lugar para ter certeza de que estava ali.Quando chegou ao umbigo, fez deslizar a sua calcinha, mostrando uma boceta com pelos recém aparados, como se ela tivesse certeza do que iria acontecer ali. Ele ficou fissurado. Nunca tivera visto algo tão lindo e convidativo, mas já era como ele imaginara a tempos: Rosada e gordinha. Parecia que tinha sido feita sobre medida pra ele. Sua língua desbravava aquela boceta, de modo que a deixava mais molhada ainda. Ela apertava a cabeça dele contra ela de prazer. Depois de alguns minutos e muitos gemidos de prazer, finalmente chegou a hora.
 Ela se ajeitou na cama, ele, novamente, deu um longo beijo nela e pegou a camisinha.
- Posso colocar? – Ela disse.
 Ele concordou e deixou que ela colocasse. Ele a chupou mais um pouco para ter a certeza de que estava bem lubrificada, afinal, não queria a machucar.
 Ela preferiu ficar por cima, e enquanto seu pau entrava naquela boceta quente e úmida, ele teve a certeza que ela foi feita pra ele.
 Ela gemia enquanto subia e descia e olhava fixamente em seus olhos, por sua vez, brilhantes, como um globo de luz.
 Depois de um tempo, ele percebeu que era a hora de tomar as rédeas daquela transa. Segurou-lhes a mão, a beijou e falou:
- Fica de quatro.
 Subitamente ela obedeceu, pondo sua maravilhosa bunda pra cima, suas coxas pressionaram sua boceta, deixando-a ainda mais deliciosa e convidativa. Em um ato só, sem rodeios, ele enfiou fundo, ela gemeu alto, um misto de dor e prazer. Ele alternava a velocidade e a pressão, ela adorava, mas novamente era sua vez de dominar. Ela saiu da sua posição, o chupou novamente por alguns instantes, o pau dele estava pegando fogo, ela adorou. Ela então o colocou sentado na beira da cama e o fez de cadeira. Sentou nele, da maneira que ele imaginara que ela faria em seus sonhos eróticos mais quentes. Ela movia a cabeça em êxtase, e como se previsse o futuro ela o beijou enquanto ele gozava em sua boceta quente. Depois de ambos gozarem eles ainda ficaram ali por alguns instantes, um no braço do outro. Era um dia frio, apresar de ser verão. Enquanto todos lá fora procuravam agasalho e abrigo, eles não, eles tinham todo o calor que precisavam no corpo um do outro.

Ele olhou pela janela e viu escuridão e estrelas, ela em seus braços, deitada em seu peito perguntou?
- Que horas são?
-21h – Respondeu depois de olhar a hora no celular.
 Haviam se passado 3 horas desde o inicio da transa.
- Caralho. – Disse ela, espantada – Nove horas?
- Sabe o que isso significa? Significa que eu estou faminto.
- Mas você acabou de comer. – Brincou ela.
 Eles riram e foram tomar banho. Como se não fosse suficiente transar por três horas a fio, eles foderam de novo no banho.
 Depois de mais meia hora de sexo, eles saíram e foram comer alguma coisa na cozinha.
- Vem cá, o que essa sua amiga tem pra comer?
- Não muita coisa, ovos, macarrão... Parece que tem leite condensado aqui.
- Então você vai provar do meu mundialmente desconhecido “Brigadeiro do Lu...” Esse nome é horrível, mas vai ser brigadeiro no jantar.
 Ela ria enquanto pegava os ingredientes e ele a panela.
 Depois de comer, eles ficaram lá, agarradinhos, vendo TV e rindo do modelo esquizito de vestido de uma vadia qualquer. 

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