Já
posso até imaginar, algo tipo assim: Acordar, ir até a cozinha pra colocar
um
pouco de água no fogo pra logo depois passar o café, quando me vem a
ideia de
colocar uma valsa, alta ao ponto de te acordar, mas antes de você
acordar eu de
tomo pra dançar, faço uma analogia do tipo “a valsa é como a
vida e se não
valsarmos, não vale a pena viver”, você ri, me bate e me atenta de
que de tanta
filosofia eu me esqueci da água no fogo, eu corro, desligo e
passo, você diz o
quão bom é meu café, eu digo o quão boa é sua companhia,
te beijo e no intenso
desejo de para toda a vida te ter, acabo me esquecendo
que as coisas são
passageiras, mas, acabo me lembrando que devemos
aproveitar tudo o que temos
enquanto ainda temos, então, aproveito a ti
enquanto ainda te tenho. E se a ti
tenho, tenho tudo o que preciso, te levo o
improviso, um improviso pra ti faço, inspiração pra poesias, motivação
naqueles dias, enfim, até que paro de imaginar, paro pra escrever, e já
escrevendo vou ensaiando nossa valsa e preparando meu café, no aguardo do
tempo
que não passa, aguardando você... mulher.
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