sábado, 8 de março de 2014

Já posso até imaginar

Já posso até imaginar, algo tipo assim: Acordar, ir até a cozinha pra colocar 
um pouco de água no fogo pra logo depois passar o café, quando me vem a 
ideia de colocar uma valsa, alta ao ponto de te acordar, mas antes de você 
acordar eu de tomo pra dançar, faço uma analogia do tipo “a valsa é como a 
vida e se não valsarmos, não vale a pena viver”, você ri, me bate e me atenta de 
que de tanta filosofia eu me esqueci da água no fogo, eu corro, desligo e 
passo, você diz o quão bom é meu café, eu digo o quão boa é sua companhia, 
te beijo e no intenso desejo de para toda a vida te ter, acabo me esquecendo 
que as coisas são passageiras, mas, acabo me lembrando que devemos 
aproveitar tudo o que temos enquanto ainda temos, então, aproveito a ti 
enquanto ainda te tenho. E se a ti tenho, tenho tudo o que preciso, te levo o  
improviso, um improviso pra ti faço, inspiração pra poesias, motivação 
naqueles dias, enfim, até que paro de imaginar, paro pra escrever, e já 
escrevendo vou ensaiando nossa valsa e preparando meu café, no aguardo do
 tempo que não passa, aguardando você... mulher.

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