sábado, 8 de março de 2014

Pobres almas

Eu amei demais, tive a companhia do meu travesseiro
Eu deixei de amar, tive a companhia da solidão
Quanto mais eu amava, mais eu sofria
E quanto menos me amavam, mais me doía

Eu resolvi sair, resplandecer, reviver, renascer
Mas a felicidade... Alheia, não me deixava esquecer
Quanto mais eu bebia, mais triste eu ficava
As prostitutas não vendiam carinho, amor, alma...


Os meus sonhos morreram, de vergonha de mim
A minha fé não existe, o mundo é assim
Más pessoas governam, boas pessoas morrem
A miséria não morreu, o mundo que ficou mais pobre.

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